segunda-feira, 18 de abril de 2011

Albinismo '--'

Albinismo Humano

O albinismo  é um distúrbio congênito caracterizado pela ausência completa ou parcial de pigmento na pele, cabelos e olhos, devido à ausência ou defeito de uma enzima envolvida na produção de melanina. O albinismo resulta de uma herança de alelos de gene recessivo e é conhecido por afetar todos os vertebrados, incluindo seres humanos. O termo mais comum usado para um organismo afetado por albinismo é "albino".

Papel da melanina

A melanina se distribui por todo o corpo, dando cor e proteção à pele, cabelos e à íris dos olhos. Quando o corpo é incapaz de produzir esta substância, ou de distribuí-la por todo o soma, ocorre a hipopigmentação, conhecida por albinismo.

 Transmissão

O albinismo é hereditário, e transmite-se de três formas distintas:
  1. Autossómica recessiva;
  2. Autossómica dominante, e
  3. Ligado ao cromossomo X, quando afecta apenas indivíduos do sexo masculino.
Graus de albinismo

O albinismo completo se apresenta quando a carência da substância corante se percebe na pele, no cabelo e nos olhos, sendo conhecido como albinismo oculo-cutâneo ou tiroxinase-negativo. Estes indivíduos apresentam a pele e os pêlos de cores branca, e os olhos de tom rosado. Sofrem de transtornos visuais, fotofobia, movimento involuntário dos olhos (nistagmus) ou estrabismo e, em casos mais severos, podem chegar à cegueira. A exposição ao sol não produz o bronzeamento, além de causar queimaduras de graus variados.
No albinismo ocular, uma versão menos severa deste transtorno, apenas os olhos são afetados. Nesta variedade do albinismo a cor da íris pode variar de azul a verde e, em alguns casos, castanho-claro - e cuja detecção se dá mediante exame médico. Nestes casos a fóvea (responsável pela acuidade visual, no olho) tende a desenvolver-se menos, pela falta da melanina, que cumpre um papel central no desenvolvimento do olho, nos fetos.

Albinismo Animal

Os animais albinos, via de regra, não sobrevivem por muito tempo em seu meio natural em virtude de sua debilidade ante os raios solares e ainda porque sua falta de coloração os delata facilmente, quer para suas presas, quer para seus predadores.
Deve-se diferenciar, porém, os animais albinos daqueles que possuem a coloração branca (ou leucísticos). Comumente são vendidos animais como albinos quando na realidade trata-se de animais de pelagem branca mas que ainda assim possuem melanina em seu organismo, como ocorre aos ursos do Ártico.
A vida em cativeiro dos animais albinos é, sem dúvida, a única forma de manter sua sobrevivência. Por sua beleza e raridade, tornam-se atração em alguns zoológicos do mundo, como os seguintes:
  • O gorila chamado Copito de Nieve (Floquinho de Neve), único albino conhecido de sua espécie, que vivia no Zoológico de Barcelona, até sua morte causada por cancro de pele em 24 de novembro de 2003. Viveu por 40 anos, e nascera na Guiné Equatorial.
  • No zoológico de Barranquilla (Colômbia) vive um espécime de macaco-aranha albino, da espécie Ateles ater, conhecida popularmente pelo nome de Marimonda.
  • Mecky Way, um ouriço criado em liberdade, na Alemanha.
  • Snowdrop, um pingüim sul-africano albino, que vivia no zoológico de Bristol (Reino Unido) até sua morte em agosto de 2004. Era um dos quatro casos documentados de albinismo nesta espécie.
  • Os espetaculares pavões reais albinos dos zoológicos de Connecticut (Estados Unidos) e Lahore (Paquistão), Cangurú, nascido no zoológico de Brasília(Brasil).
  • Mince, uma cobra albina de 2 cabeças, que foi vista numa exposição de animais exóticos na Suíça.

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